quarta-feira, 27 de outubro de 2010

m'a...

Adormeci facilmente e quando dou por mim estou a ter um sonho tão real, tão bom, acredita. Estávamos os dois numa sala, não sei bem onde, e tu estavas como tens estado nestes últimos tempos, magoado e desiludido comigo. Lembro-me de te olhar nos olhos e de tu olhares para o chão, sentindo que alguém te estava a observar tão discretamente. Segundos depois olhas para mim, sem esboçares um único sorriso, uma única expressão! Apenas residia em ti um olhar de tristeza e desilusão que eu já teria visto em tempos, nunca situação semelhante. De repente senti um arrepio que me percorreu o corpo inteiro, deixando-me nervosa e a tremer. Não dizias uma única palavra, e eu sentia que precisava de dizer algo mas a minha garganta sentia-se tão presa que não conseguia passar uma única sílaba. Depois destes minutos silenciosos e quase mortais, por assim dizer, consegui dizer-te um “desculpa” baixando a cabeça, apesar de eu saber que aquilo não ajudaria em nada, depois de tudo, mas ajudava-me a ficar reconfortada, de certa forma. Tu nada dizias, como já era normal nestes momentos. Em seguida consegui levantar a cabeça para te olhar e ver que expressão é que o teu rosto obteria depois daquilo, e tu continuavas parado sem sequer pestanejar. Depois disto senti que a única coisa de bom em estar ali era que estava a teu lado, mesmo sem te tocar sentia-me bem, segura e confiante. Não desisti e fui em frente, tentando fazer-te dizer algo. Olhei para ti fixamente, e tu finalmente deixas-te de estar imóvel. Viras-te o rosto para me observar, acabando por ficarmos ambos a olhar um para outro, como quando fazíamos quando ainda éramos só os dois, unidos. Senti que ainda não era suficiente e então comecei a sentir-me aflita por não conseguires dizer nada e de não saber o que te estaria a passar pela mente naquele instante. Sem dar por mim, senti uma lágrima a escorrer-me pela cara, como se fosse uma flecha, e acabando por cair no sofá onde estávamos sentados. Precisava de te abraçar e de dizer que só preciso de ti neste momento! É então que tu finalmente consegues articular e dizer “eu desculpo-te”. Nesse preciso momento senti o meu coração disparar a cem á hora, enchendo as minhas artérias de adrenalina e deixando-me radiante. Foi ai que senti que te iria ter de volta, e que nunca mais te iria voltar a deixar partir. Naquele momento sentia-me a dona do mundo, só por te ter do meu lado. Tu nem consegues imaginar a felicidade que florescia em mim, era como se estivéssemos a começar de novo . E sabes o pior disto tudo? É que acordei de manhã com vontade de chorar porque era tudo um sonho, nunca se iria realizar. Aí senti ainda mais que precisava de ti do meu lado, mais do que nunca!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Hoje acordei ás 5 e pouco e não consegui dormir mais, que grandessíssima merda. isto tudo porque acordei, vi uma mensagem, e fiquei a pensar no assunto uma data de horas, acordada, a olhar para o nada e a ficar frustrada. a sério, juro que não percebo, como é que alguém pode ser assim? tudo tão confuso e dificil de entender. porque é que quando eu já estou na boa no meu cantinho tu chegas do nada e vens-me fazer lembrar de tudo de prepósito, para eu voltar a sentir tudo outra vez? ai crl, dás-me uma raiva dos diabos, é que nem imaginas! só tenho pena de uma coisa, de alguma vez te ter amado verdadeiramente. perdes-te tudo. a razão, o heroismo e a mim, mesmo a sério. continua lá a fazer-te de orgulhoso e a fingir que nada aconteceu, que eu vou ficar na minha, muito na descontra, porque não te irei pedir desculpa por uma coisa que não fiz, por isso tu lá sabes.
Andeii aquii a ver as minhas pastas ,e Vuualá!! ...











O ícone de se escrever está a “saltitar” á medida que o meu coração bate. Está-me a pedir que fale contigo, que te diga o que sinto, que te chame a atenção, mas o meu coração pede ainda mais. Pede que tu digas que me amas, como sempre o fizes-te. Pede que venhas ao pé de mim com o teu jeito natural, tão simples e tão sensato. Pede que te lembres que eu existo e que o teu lugar é aqui, comigo. E o teu? O que é que o teu coração diz neste preciso momento? Pela tua ausência de palavras acho que não tem nada para me dizer. Talvez para ti isto seja tudo banal. Para mim é impossível ser, por mais que eu queira. O teu número continua na minha lista telefónica, mas mesmo que eu o tire não há-de adiantar de nada, irei continuar a sabê-lo de cor. Sabes como é que o decorei? Porque sempre que vinhas de comboio ter comigo e me ligavas a dizer que já tinhas chegado e para eu sair de casa eu via sempre ali aquele número que afinal foi tão fácil de decorar. Eram tantas as vezes em que eu me enchia de alegria por dentro quando sabia que depois de almoço já me estarias a fazer festinhas no cabelo, a dar-me aqueles teus beijinhos, aqueles abraços onde eu me perdia, aqueles momentos que eram nossos e que nunca o deixarão de ser. Agora não consigo esquecer nada. Nem os teus beijos, nem os teus abraços, nem o teu jeito de ser, nem sequer o teu número de telefone. Diz-me, o que é que eu vou fazer agora? Todas as recordações andam aqui a deambular na minha cabeça, um trilião de vezes, e tendem a não desaparecer. Cada local, cada expressão semelhante á tua, cada gesto, tudo me traz a tua imagem á minha cabeça.
Estou cansada, saturada, magoada. Só me apetece chorar, chorar de uma vez só e deitar-te cá para fora, duma vez por todas! Quero-te longe do meu coração, mas porque raio é que eu não consigo? Porque é que parece que vieste para ficar no meu coração?